Brasília Após convenção conjunta, PL e Prona aprovaram ontem a fusão entre as duas legendas, criando o Partido da República (PR). Deputado federal mais votado na história do país (1,74 milhão de votos em 2002), Enéas Carneiro disse que aceitou a fusão em troca da sua aparição em 18 inserções televisivas do partido por semestre.
"Recebi o telefonema do senhor Valdemar Costa Neto na semana passada com o convite. Ele cedeu-me a oportunidade, que venho perseguindo há 17 anos, de ficar com 18 inserções por semestre", afirmou Enéas.
Sanguessuga
Reeleito este ano (desta vez com 387 mil votos), Enéas assumirá a vice-presidência do PR e disse não ter "nada a ver com isso" diante do questionamento de que pautou sua campanha com a afirmação de que o Prona não se envolvia com "sanguessuga ou mensaleiro".
O PL teve integrantes envolvidos nos dois escândalos. "Pelo que saiba, há investigações ainda não concluídas", disse.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, renunciou no ano passado após ser acusado de envolvimento com o mensalão.
Fusão
Apesar de ter negociado a fusão, ele não assumirá a presidência da nova legenda, que será ocupada pelo advogado Sérgio Tamer.
As fusões são motivadas pela entrada em vigor da chamada cláusula de barreira, que impõe restrições às 22 legendas que não obtiveram pelo menos 5% dos votos nacionais para deputado federal.
Com a união do PL (que obteve 4,4% dos votos) e Prona (1%), o PR reunirá 5,4% dos votos nacionais.
O PTB já havia se incorporado ao PAN após o primeiro turno. Ontem, em São Paulo, PPS, PMN e PHS assinaram protocolo de intenção de fusão (leita texto ao lado).
Juntos, os três partidos reuniriam 5,3% dos votos.
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