Fêmea de chimpanzé com filhote: "assassina por natureza" ou por graça das circunstâncias?| Foto: Reuters/Arquivo

Uma equipe do serviço reservado da Polícia Militar (P2) prendeu, entre a madrugada e o início da manhã de ontem, quatro rapazes acusados de vender drogas dentro do estacionamento terceirizado da Sociedade Operário, na Rua Ermelino de Leão, Largo da Ordem, em Curitiba. Com eles foram encontrados seis toca-CDs, 25 pedras de crack, 60 gramas de cocaína e mais 12 papelotes da droga, além de uma tela para DVD, munições de pistola 380 e um revólver 38. Foram detidos os irmãos Caio Vinícios Chaves da Silva, 18 anos, e Pedro Paulo Chaves da Silva, 19 anos, e mais André Felipe Pereira dos Santos, 20 anos, e Felipe Hanke Mion, 19 anos.

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Segundo a P2, eles usavam um Fusca com pneus furados, que ficava parado dentro do estacionamento, para guardar as drogas. "Dentro do veículo foram encontradas munições, os aparelhos de CD e pouca quantia de droga. Já na residência de um dos presos, delatado pelos colegas detidos no estacionamento, encontramos o restante do material apreendido", conta um policial da P2, que não pode ter o nome revelado.

De acordo com os policiais que fizeram a prisão do quarteto, as informações sobre os acusados chegaram por denúncias anônimas. "Estávamos monitorando esse pessoal há 15 dias e ontem conseguimos prendê-los. O estabelecimento é de propriedade da mãe de Caio", disse um soldado da PM. Segundo um diretor do Operário, que não quis se identificar, o contrato com o estacionamento já expirou. "Mesmo assim a família se recusa a sair do local. Já teve até ordem de despejo, mas eles não saem", contou.

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Contra Caio ainda pesa um boletim de ocorrência registrado por uma cliente do estacionamento por tentativa de assassinato. No boletim, a vítima conta que houve uma discussão entre ela e seu namorado com Caio e a mãe dele, referente a perda de um tiquete do estacionamento. Após resolverem o problema, segundo a cliente, Caio teria atirado contra ela, a mando da mãe. O disparo teria atingido o ombro da moça. O caso ocorreu no domingo, um dia antes da prisão do quarteto. A reportagem tentou falar com a dona do estacionamento, mas ela não foi encontrada.