Na onda de ampliar os serviços para fazer frente à competitividade do mercado de transporte de passageiros, o aplicativo 99 (antigo 99Taxis) começou a testar este mês dois triciclos como alternativa de passeios de baixa velocidade e para pequenas distâncias. As voltinhas de bike-tuk e tuk-tuk são gratuitas na orla da zona sul e no Boulevard Olímpico nos fins de semana. No desembarque, o passageiro é convidado a dar uma avaliação.
O bike-tuk, ou ciclo-riquixá, é montado em bicicleta. Além do motorista, acomoda dois passageiros sentados na cabine traseira.
Já o tuk-tuk, triciclo motorizado que tem como base uma moto, é popular em países asiáticos e alguns vizinhos latinos. Também leva dois passageiros, com cinto de segurança, e dispensa o uso de capacete.
“Os dois veículos poderiam ser usados para lazer e como uma possibilidade barata e acessível para uma esticadinha de passageiros que, por exemplo, desembarcam numa estação do metrô e não querem andar dois, três quarteirões até as suas casas”, explica Ana Luisa Rolim, gerente de Operações da 99 no Rio. “Mas só a partir de nossos estudos é que vamos decidir se implantamos esse serviço.”
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O 99 avalia ainda criar uma plataforma para mototáxis este ano. Quanto ao futuro 99POP, que aceitará motoristas particulares no aplicativo, Ana Luisa informa que o cadastro de interessados já começou. E como diversificar é preciso, ela também garante que o táxi comum e o com 30% de desconto continuarão como alternativas.
Para tantas apostas, a 99 firmou parceria com a gigante chinesa DiDi Chuxing. A empresa liderou um aporte financeiro de US$ 100 milhões no 99. E passou a integrar o conselho administrativo da brasileira. A DiDi oferecerá ainda suporte e aconselhamento estratégico para a 99.
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