![Aplicativos de táxi focam serviço premium de São Paulo para evoluir no Brasil O 99TOP, do aplicativo 99, oferece carros com banco de couro e ar-condicionado, além de mimos como água e balas. | Brunno Covello/Arquivo/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/03/598a08ae7f2d775d3521566d0c1a5c80-gpLarge.jpg)
Não só as cooperativas de táxi estão focando nos serviços premium para ganhar novos clientes e concorrer com atores como o Uber. Os aplicativos de táxi em geral também estão de olho nessa tendência e focam primeiro na cidade de São Paulo, que no ano passado lançou a modalidade “táxi preto”, instituído por decreto do prefeito Fernando Haddad (PT), como laboratório para evoluir no restante do país.
Taxistas ofertam serviços de luxo em cidades onde o Uber não chegou
Leia a matéria completaAlém da cor preta, os carros são obrigados a ter ar-condicionado de fábrica, mínimo de quatro portas, capacidade máxima de sete passageiros e a idade do veículo não pode ser superior a cinco anos.
O 99TOP, do aplicativo 99, dispõe ainda de bancos de couro e carros abastecidos com água e “outros mimos para os passageiros”, conta o gerente de relações institucionais, Pedro Somma. A empresa já capacitou mais de mil motoristas para o serviço. Pelas regras estabelecidas pela prefeitura, o taxista comum pode migrar para a modalidade “preto” sem custos, desde que cumpra com as exigências.
Sobre Uber e outros: “desafio da economia compartilhada é regulamentação”
Leia a matéria completaA empresa estuda levar o 99TOP para outras cidades com serviços similares aos de São Paulo, e estima que ainda este ano pode lançar a modalidade em outras cidades. Somma adianta que as negociações estão “adiantadas” no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Goiânia. Nas três cidades há motoristas do Uber em operação, atualmente.
Já a Easy Taxi opera com o Easy Plus. O aplicativo é o mesmo, apenas opera com outro “filtro”; da mesma maneira que o cliente escolhe a forma de pagamento, pelo celular, também opta entre as cores branco e preta.
A estratégia de empresa -–que desenvolveu uma tecnologia de taxímetro digital – é não cobrar os 25% no valor final da corrida, direito assegurado aos táxis pretos pela prefeitura. Mas cobrar o mesmo valor do serviço comum, com diferença de centavos, no máximo, devido a diferença na forma de contagem em relação ao taxímetro comum.
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