A Uber anunciou nesta sexta-feira (6) a instituição de uma taxa fixa de R$ 0,75 para todas as corridas realizadas no Brasil. O valor passou a ser debitado, inclusive, na quinta-feira (5). De acordo com uma nota enviada pela empresa, a taxa vai cobrir o custo de iniciativas de segurança para motoristas parceiros e usuários, além de outros custos operacionais.
Nesta semana, um motorista parceiro da Uber em São Paulo foi encontrado morto a facadas. O caso ainda está sob investigação, mas a suspeita é de que o motorista tenha sido assaltado. Desde que o app passou a aceitar dinheiro como forma de pagamento em várias cidades do Brasil, aumentaram as queixas dos motoristas parceiros nas redes sociais e grupos de Whatsup dos quais eles participam.
Na categoria UberX, modalidade com a qual o app estreou em Curitiba em março de 2016, o serviço tem como preço base a quantia de R$ 3 e cobra R$ 1,12 por quilômetro rodado, além de R$ 0,25 por minuto de viagem. O preço mínimo (aquele que deve ser cobrado mesmo que a corrida seja curtíssima e não atinja os outros parâmetros de cálculo) para uma viagem de UberX em Curitiba é de R$ 5. No caso do UberBlack, que começou a funcionar em Curitiba em dezembro último, o preço base é de R$ 4, o preço por minuto é de R$ 0,40 e o custo por quilômetro é R$ 2,45. O preço mínimo para uma viagem de UberBlack é de R$ 10.
Em São Paulo, onde os apps foram regulamentados na gestão de Fernando Haddad (PT), há também uma cobrança de R$ 0,10 por quilômetro rodado recolhida pela prefeitura da cidade.
Segundo as informações da Folha de S.Paulo, a nova taxa fixa não muda a remuneração dos motoristas parceiros. A empresa continuará embolsando 20% a 25% das corridas realizadas no país.
