A candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do estado pode ser definida nesta segunda-feira após a convenção nacional que vai decidir se o partido terá ou não candidato próprio à presidência da República. Onze delegados do Paraná embarcam para o Rio de Janeiro com a esperança de que a tese da Executiva Nacional de lançar o senador Cristovam Buarque (DF) seja derrubada. Osmar não participará da convenção.

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A confirmação de Buarque limita as chances de Osmar Dias concorrer ao governo do Paraná, mas segundo o presidente do PDT estadual, Augustinho Zucchi, não inviabiliza a candidatura. "Trabalhamos com os dois cenários, com o partido disputando a eleição presidencial ou não. Tenho convicção de que o Osmar será candidato", diz.

O dirigente aposta no compromisso assumido pelos partidos de oposição de esperar a resposta oficial do senador. "Na minha opinião, depois da convenção a decisão de Osmar será de disputar o governo", garante Zucchi.

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Se prevalecer na convenção nacional a tese da candidatura própria de Cristovam Buarque, o PDT não poderá fazer uma coligação formal no Paraná com o PSDB nem com o PFL. Os dois principais partidos que poderiam se unir na frente de oposição ficam impedidos pela regra da verticalização, já que estão coligados na eleição presidencial para apoiar o tucano Geraldo Alckmin.

Restaria ao PDT o apoio do PP e do PSB, que vão estar soltos na campanha nacional e defendem o nome de Osmar Dias. Caso a cúpula desista da candidatura própria, o PDT poderá fazer alianças com qualquer partido no Paraná.

A decisão, no entanto, só deve sair depois de muita discussão e divergências internas. Pelas previsões do presidente Augustinho Zucchi, a convenção começa às 14 horas, mas deve se estender durante a madrugada.

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