O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) divulgou nesta quarta-feira (14) a foto de um dos suspeitos de participar da suposta execução de Ricardo Geffer em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Mauro Sidnei do Rosário é considerado foragido da Justiça. O suspeito não teria vínculos com o Departamento de Polícia Civil, mas seria um dos participantes do crime. Ele é citado por testemunhas ouvidas pelo órgão do Ministério Público do Paraná (MP-PR) nas investigações.
- Laudo aponta que suspeito levou tiro no crânio em suposta execução por equipe de Recalcatti
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Quem tiver informações sobre o paradeiro do suspeito pode entrar em contato com o Gaeco pelo telefone (41) 3254-1195.
De acordo com o pedido de prisão feito pelo MP-PR à Justiça, testemunhas disseram que “a equipe policial dominou e agrediu a vítima” e que “Mauro Sidnei do Rosário, também presente, bateu no ofendido (Ricardo Geffer) e levou-o para trás da casa. Na sequência ouviram disparos de arma de fogo”.
Outra testemunha acrescentou que viu o delegado Rubens Recalcatti chutar a vítima e, depois, Mauro Sidnei disparar duas vezes. A vítima, afirmaram as testemunhas ao Gaeco, não teria reagido a abordagem policial “tendo levantado os braços, em sinal de rendição” e que Geffer era afrontado e agredido durante a abordagem, segundo documento encaminhado à Justiça. Segundo o MP-PR, o foragido teria disparado contra a genitália da vítima, o que indicaria uma rixa pessoal.
Ricardo Geffer foi morto no final de abril de 2015. Policiais civis, entre eles o delegado Rubens Recalcatti, foram presos em operação do Gaeco que investiga uma suposta execução da vítima, suspeita de ter matado o ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João Dirceu Nazzari, primo do delegado.
O laudo da necropsia no corpo da vítima apontou oito disparos de arma de fogo. Uma das balas atingiu a parte superior do crânio e saiu por uma das têmporas e outro projetil acertou a parte superior do tórax e saiu pelo abdome.
O advogado de Recalcatti, Claudio Dalledone, disse que “o laudo é a maior prova de defesa dos policiais”. Para ele, o documento comprova que o suspeito morto “estava em posição de ataque e que as lesões no rosto dele foram produzidas em um momento de queda”.
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