O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realiza uma operação sigilosa em Curitiba desde o fim da madrugada desta terça-feira (5). O coordenador do grupo, Leonir Batisti, disse que informações sobre os trabalhos só seriam divulgadas no fim da manhã, mas descartou que o caso tenha a ver com a investigação que levou à denúncia de 12 policiais militares por crimes de torturas e execuções na semana passada.
Por volta das 11h10, o coordenador foi novamente procurado pela reportagem e disse que os trabalhos continuavam, sem previsão para o fim da operação. Também não foi repassado se a ação ocorre somente em Curitiba ou em demais cidades do estado.
Parte da operação a que a imprensa teve acesso ocorreu em um edifício localizado rua João Gualberto, no bairro Juvevê, e começou por volta das 6 horas. Mesmo assim, nenhum dos integrantes do grupo que participou dos trabalhos falou com a imprensa. Eles deixaram o prédio antes das 8h30.
Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério Público do Paraná (MP-PR) disse também não ter informações sobre a operação e que, provavelmente, os detalhes só seriam divulgados ao fim dos trabalhos.
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