Os 38 policiais militares que atuam no Grupo de Atuação Es­­pecial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão ligado ao Ministério Público do Pa­­raná, devem se apresentar aos seus batalhões. A ordem vai contra uma determinação do governador Beto Richa, que garantiu que os policiais permaneceriam no órgão. A volta deles pode atrapalhar mais de 250 investigações em andamento no Paraná. O Gaeco é o principal órgão de combate à corrupção do estado.

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O comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Mar­­cos Teodoro Scheremeta, alega que os policiais deverão ser recadastrados. Ele não garante que os mesmos policiais voltarão ao Gaeco. A substituição dos policiais já foi considerada prejudicial às investigações pelo coordenador do Gaeco, procurador Leonir Batisti.

Segundo o coronel, tudo será reavaliado quando for firmado um convênio para ceder os policiais. "O Gaeco não é subordinado a segurança pública. Faz parte do Ministério Público Estadual". O retorno deverá ocorrer independentemente do que consta no decreto 220, publicado no dia 17 de janeiro, que torna excepcional a regra de que servidores públicos voltem às lotações de origem (conforme decreto n.º 34) para os cedidos à Secretaria de Estado de Segu­­rança Pública. O procurador-geral do Ministério Público (MP), Olym­­pio de Sá Souto Maior, desconhece o pedido. "Não acredito que haja alterações nesse momento", disse.

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