Caixas-pretas
CPI pede inquérito sobre vazamento de dados
Brasília - O presidente em exercício da CPI do Apagão Aéreo da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encaminhou ontem ofícios aos ministros Tarso Genro, da Justiça, e Nelson Jobim, da Defesa, para pedir que a Polícia Federal e a Aeronáutica instaurem inquéritos para apurar o vazamento de dados das caixas-pretas do Airbus da TAM. O deputado acredita que as informações sigilosas só podem ter sido divulgadas por integrantes do governo federal ou da Aeronáutica. Na opinião de Cunha, está "claro" que nenhum integrante da CPI vazou as informações, uma vez que os dados foram trancados em um cofre da comissão e abertos somente no dia seguinte, na presença de vários parlamentares. A CPI decidiu revelar os dados das caixas-pretas depois que a imprensa divulgou partes de seu conteúdo.
Presidente da TAM evita discussão sobre os reversores
Brasília O presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, evitou ontem a discussão na CPI do Apagão Aéreo sobre o uso dos reversores. Pressionado a ler trecho de instrução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a exigência do uso do equipamento, Bologna trocou o texto e omitiu a exigência prevista em norma da Anac de uso dos dois reversores em dias chuvosos.
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Brasília Um equívoco da CPI do Apagão Aéreo na Câmara dos Deputados provocou a convocação de um depoente errado para falar em nome da Airbus no Brasil.
Segundo imaginavam os parlamentares, o economista Mário José de Bittencourt Sampaio seria o representante comercial da empresa no país. Logo nas primeiras declarações, entretanto, ele disse ser "consultor de imprensa" da empresa, não podendo dar declarações em nome dela.
"Não há nenhum representante da empresa no Brasil", afirmou. Sampaio, porém, disse que até a próxima semana alguém deve ser nomeado para o cargo. Sobre sua função, ele esclareceu: "Meu trabalho é receber e passar notícia para a imprensa". O consultor teria avisado sobre sua situação, por telefone, aos assessores da CPI, mas o depoimento foi mantido.
Apesar do erro e de Sampaio insistir que não poderia falar sobre dados técnicos, os parlamentares deram seqüência à audiência. Na maioria, os deputados não acreditaram em falha na convocação, mas em uma tentativa da Airbus de dificultar as investigações. "Ou foi uma trapalhada ou há uma predisposição da empresa em não repassar informações à CPI", disse Vanderlei Macriss (PSDB-SP).
O paulista foi um dos que pediram para que o depoimento fosse cancelado. "Ele foi convocado porque apareceu em algumas reportagens da imprensa como representante da Airbus. Mas, depois do que ele disse aqui, tudo o que ele falou não serviu para nada, está totalmente comprometido."
Para o deputado Ivan Valente (PSol-SP), ficou evidente o descaso da empresa em se manifestar. "Já se passaram quase 20 dias e eles não nomearam ninguém para falar em nome dela? Eles parecem que não estão interessados em falar", afirmou. O deputado paranaense Rodrigo Rocha Loures (PMDB) aponta que a falha pode ser considerada ainda mais profunda.
Segundo ele, ficou claro que a empresa abandonou o seu parceiro. "Tudo o que aconteceu me causou surpresa. Estou mais curioso do que nunca na linha da investigação da falha técnica", explicou.
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