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A Secretaria Municipal de Saúde confirmou ontem a terceira morte por meningite meningocócica este ano em Curitiba. Uma menina de 12 anos morreu na terça-feira passada vítima da doença. Foi o 26.° caso de meningite registrado em 2005 na capital. Porém, segundo a diretora de Epidemiologia da secretaria, Karin Luhn, não há motivo para alarde. As pessoas que tiveram contato com a vítima foram medicadas preventivamente e as aulas na escola onde a menina estudava, o Colégio Estadual Dom Orione, no bairro Santa Quitéria, não precisaram ser suspensas.

"As pessoas têm a idéia errada de que o local fica contaminado, mas a transmissão só pode acontecer na presença da pessoa infectada", afirmou. A secretaria também realizou um trabalho de orientação na comunidade escolar. "Estes são procedimentos padrões que adotamos em qualquer situação suspeita", disse.

Além disso, Karin explica que considerando o total de ocorrências de cada um dos últimos cinco anos, o número de casos em 2005 não é preocupante. Em 2002, por exemplo, foram 64 casos e foi o ano, entre 2000 e 2004, em que que menos se registrou ocorrências.

A meningocócica não é a variação mais grave da meningite. De acordo com a médica, a preocupação maior é a dificuldade de prevenção e a facilidade de disseminação, principalmente durante o inverno (veja infográfico). "Mas, em geral, a doença responde bem ao tratamento com antibióticos. No caso da menina, o problema foi que os sintomas começaram a se manifestar de manhã e a replicação da doença foi muito intensa", disse.

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