Cascavel O ex-governador do Rio e pré-candidato do PMDB à Presidência da República, Anthony Garotinho, declarou ontem em Cascavel que irá vencer as prévias de domingo do partido no Paraná, mesmo sem ter o apoio do governador Roberto Requião, que manifestou o seu voto ao candidato Germano Rigotto, governador licenciado do Rio Grande do Sul. "O Requião é meu amigo e tenho certeza que ele vai me apoiar se eu vencer as prévias", disse.
Um encontro com partidários e simpatizantes abriu a agenda de compromissos de Garotinho em Cascavel. À tarde o pré-candidato já estava em Santa Catarina, em busca de mais votos dos convencionais. Para Garotinho, o voto do governador Requião tem peso, "mas não o suficiente para barrar a sua vitória no estado".
"O governador Requião não está participando ostensivamente das prévias e isso me favorece. Além disso, eu tenho apoio de dez deputados paranaenses e até de secretários estaduais, para me ajudar a vencer as prévias no Paraná", declarou o ex-governador do Rio. Falando a uma platéia de aproximadamente 400 pessoas, entre prefeitos, vereadores, deputados e partidários do PMDB, no auditório do Hotel Copas Verdes, Garotinho apelou aos peemedebistas que escolham um candidato que tenha chance de ganhar às eleições para a Presidência da República.
Ele citou os números da última eleição presidencial (2002), quando obteve cerca de 15 milhões de votos. O ex-governador voltou a defender a candidatura própria do PMDB, o qual, segundo Garotinho, nunca esteve numa posição tão boa como agora. "A campanha será uma "mar de lama" entre o PT e o PSDB. Isso será bom para o PMDB", avaliou o ex-governador, que depois do discurso participou de um café da manhã com os peemedebistas.
Entre apertos de mão, fotos, tapinhas nas costas e promessas, Garotinho se infiltrou entre os participantes em busca de votos. Entre os delegados da região que votarão nas prévias ainda há indefinições. É o caso do vice-presidente do PMDB de Medianeira, Moacir Ratti. "Eu ainda não defini o meu candidato. Estou analisando as duas opções do partido", afirmou Moacir.
O vereador, de Cascavel, Julio César Lemes da Silva, decidiu pela candidatura de Garotinho. "Acho que ele (Garotinho) tem potencial para disputar à Presidência da República pela história dele", completou. Zêni Ross, também de Cascavel, declarou o voto ao ex-governador. "Ele (Garotinho) reúne todas as condições para vencer a eleição presidencial porque foi um dos melhores governadores do Rio de Janeiro", elogiou.
Maringá
Na segunda-feira, Garotinho esteve em Maringá e criticou o presidente Lula com declarações irônicas. "Eu faço parte da LBA, a legião dos brasileiros arrependidos de votar no Lula", discursou, arrancando risos e aplausos da platéia.
Garotinho seguiu nas ironias dizendo que o Brasil precisa de uma política de crescimento ,porque o país estaria crescendo igual rabo de cavalo: "Para baixo!"
Ele chamou os adversários de "Petucanos", numa referência ao PT e PSDB, alegando que ambos aplicaram a mesma política econômica no país, com juros altos e pouco crédito. Por isso, sua campanha para a presidência será baseada em três pontos: redução de juros, diminuição de impostos e aumento de crédito. Garotinho deixou claro que pretende adotar o discurso do "crescimento, salário e emprego para os brasileiros".
O ex-governador do Rio defendeu que o PMDB lance candidato próprio para presidente e que se for para fazer aliança, ele garante que não disputará as eleições.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora