Uma portaria do Ministério da Integração Nacional publicada ontem no Diário Oficial libera R$ 20 milhões para ações de defesa civil no Rio Grande do Sul, com o objetivo de ajudar o estado a retornar "à normalidade". Os gaúchos sofrem com a seca e a Defesa Civil do estado já decretou situação de emergência para 14 municípios. A portaria diz que, devido à intensidade dos efeitos de desastres no estado, o prazo para execução dos recursos é de um ano.
Entre os municípios mais afetados estão Candiota, Pedras Altas, Herval, Hulha Negra, Cerrito, Santana do Livramento, Lavras do Sul, Pedro Osório, Bagé, Pinheiro Machado, Aceguá, Piratini, Dom Pedrito e São Pedro da Serra. Não chove desde a segunda quinzena de dezembro na região. Em Candiota, cidade de pecuária leiteira, não chove desde outubro.
Até ontem, a Defesa Civil estadual entregou cerca de 42 toneladas de alimentos, 150 filtros de água e dez pipas de vinil, com capacidade de 4,5 mil litros cada, para as cidades que solicitaram o auxílio.
Economia afetada
A seca afeta a economia das cidades. Com 6 mil habitantes, metade deles vivendo na zona rural, a pequena Hulha Negra (a 371 quilômetros de Porto Alegre) é um retrato da calamidade provocada pela seca no pampa gaúcho. A estiagem nocauteou a economia local. A produção de leite no município, que era de 350 mil litros ao mês, caiu 60%, e só metade da área destinada ao trigo foi plantada. Não chove desde outubro, e a água está chegando às propriedades em caminhões-pipa. Na cidade, a prefeitura estabeleceu racionamento porque dois dos nove poços artesianos estão secos.
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