Genebra - O Brasil fechou um acordo com os países islâmicos para permitir que a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) seja credenciada na Organização das Nações Unidas (ONU). A entidade, porém, não poderá tocar no assunto de discriminação contra homossexuais. O veto dos muçulmanos à participação da organização não-governamental brasileira teve apoio dos Estados Unidos e do Vaticano.
O acordo foi costurado nos bastidores. Pelo entendimento, os países islâmicos não irão se opor ao registro da ABGLT, mas vão proibi-la de tratar da homofobia. O Brasil se compromete também a respeitar a agenda da conferência sobre discriminação, racismo e intolerância religiosa, que será realizada em 2009. Mas o assunto de ataques contra homossexuais não poderá entrar na agenda. "O acordo foi importante para o Brasil, para o Irã e para o processo. Juntos, derrubamos um mito de que é impossível negociar temas sensíveis", afirmou a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo. Mas, nos discursos de ontem, os países islâmicos deixaram claro que não aceitarão que o tema entre na agenda. "A área de atividade dessa ONG não está em nossa agenda", afirmou M. Baedinejad, vice-embaixador de Teerã na ONU.
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