São Paulo O coordenador do programa de governo do candidato à presidência Geraldo Alckmin, João Carlos Meirelles, afirmou que, num eventual governo tucano, o programa Bolsa-Família continuaria a existir. Contudo, ele deixaria de ser o que o PSDB rotula como "aposentadoria de pobre" e ganharia um conceito bem diferente: além da "porta de entrada", teria também uma "porta de saída".
Pelo projeto, as áreas com alta incidência de beneficiários seriam alvo de investimentos maciços para gerar emprego e renda, com o objetivo de absorver os favorecidos do programa, que seriam promovidos a trabalhadores. A idéia é dar à Bolsa-Família um caráter de programa emergencial, mantendo beneficiários pelo período mais curto possível.
Segundo Meirelles, o diagnóstico e a localização desses investimentos seriam dados pelos próprios mapas da Bolsa-Família, que mostrariam as áreas onde há alta concentração de beneficiários. "O atual governo usa a Bolsa-Família como símbolo do voto de cabresto de um novo populismo. O programa não está voltado para ajudar emergencialmente o pobre, mas para mantê-lo pobre e dependente. É uma aposentadoria de pobreza", assinalou Meirelles.
A nova conceituação para a Bolsa-Família foi uma das primeiras definições do programa de Alckmin e atende ao princípio de se preparar para combater os pontos fortes do principal adversário, o presidente Lula, e não os seus pontos fracos.
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