O convênio entre o Hospital da Polícia Militar (HPM) e o Hospital e Maternidade Santa Brígida foi restabelecido nesta segunda-feira (2). Após a quebra do acordo por falta de pagamento por parte do governo do Paraná de uma dívida de R$ 6,5 milhões, agora as gestantes da PM e mulheres dependentes de policiais militares podem ser novamente atendidas pela maternidade.
Há um mês o convênio havia sido quebrado após sucessivos atrasos nos pagamento do governo para a maternidade. Foram 30 dias sem que as gestantes pudessem ter atendimento na maternidade.
A cada mês, segundo o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), coronel Elizeu Furquim, no acordo antigo, o governo deveria repassar R$ 1 milhão para a maternidade, mas ficou devendo R$ 3,5 milhão em 2013 e, em 2014, apenas uma parcela havia sido paga das quatro devidas.
A Polícia Militar enviou nova proposta de convênio para o hospital na sexta-feira (30) e, após análise, segundo nota, a Maternidade Santa Brígida restabeleceu o atendimento às pacientes nesta segunda-feira (2). Para serem atendidas, as gestantes do HPM devem apresentar documento de identidade e carteira do plano de saúde do hospital.
O governo do Paraná autorizou na semana passada o pagamento da dívida para que o convênio fosse restabelecido.