Para advogado, Gil já chegou ao julgamento condenado
Agência Estado
Para o advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que auxiliou os advogados de defesa, Gil Rugai já chegou ao julgamento condenado. "Foram nove anos com a imprensa afirmando que ele era culpado. Seria muito difícil reverter essa imagem em cinco dias. Mesmo assim, pelo trabalho da defesa, achava que ele seria absolvido."
Dezenas de curiosos - muitos estudantes de Direito ou parentes de advogados - aguardam na tarde desta sexta-feira do lado de fora do Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, pela sentença de Gil Rugai. Dos sete jurados, quatro condenaram Gil Rugai e 1 o absolveu. O demais votos não foram divulgados porque neste ponto a maioria já tinha decidido pela condenação. Quando foi alcançada a maioria, o promotor deixou o tribunal chorando: "vencemos em tudo", disse.
- Gil Rugai se preocupou com armas logo após saber do crime, diz acusação
- Defesa orienta Gil Rugai a não responder perguntas do promotor
- Sócio de Rugai diz que viu acusado com mala de fuga
- Se for absolvido, Gil Rugai vai receber R$ 5,5 milhões
- Defesa de Rugai usa antropóloga para convencer júri a absolver réu
- Contador diz que não dá para saber se Gil Rugai desviou dinheiro de empresa
- Defesa de Gil Rugai tenta desqualificar testemunhas e aponta outros suspeitos
O juiz Adilson Paukoski Simoni divulgou na noite desta quinta-feira (22) a pena de Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta, em março de 2004. Embora o rapaz tenha sido condenado a 33 anos e 9 meses de prisão, ele poderá recorrer em liberdade.
Segundo o juiz, a sentença corresponde ao duplo homicídio qualificado por motivo torpe. Pela morte do pai, Luis Cargos Rugai, ele foi sentenciado a 18 anos e 9 meses de prisão - pelo parentesco consanguíneo - e mais 15 anos pela morte da madrasta, Alessandra Troitino.
Sete jurados tiveram que decidir sobre a condenação de Gil Rugai. Apenas os votos de cinco deles, porém, foram lidos, ficando em um placar de 4 votos pela condenação e 1 pela absolvição. Os demais votos não foram lidos porque a condenação já tinha sido determinada pela maioria deles.
O julgamento de Rugai durou cinco dias no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Neste último dia, ocorreram os debates entre acusação e defesa, sendo que cada uma das partes teve uma hora e meia para expor seus argumentos. Elas ainda teriam direito a réplica e tréplica, mas esse tempo de debate foi dispensado por elas.
No tempo usado pela acusação, a Promotoria relatou o suposto desvio de dinheiro das contas da empresa do pai de Gil Rugai, além de outros problemas que a família teria com o rapaz, destacando ainda que ele possuía uma arma, era homossexual e tinha envolvimento com drogas.
Já a defesa voltou a falar sobre registros telefônicos que, segundo os advogados, mostram que Gil não estava na cena do crime. Os advogados ainda tentaram tirar a credibilidade das testemunhas ouvidas pela acusação apontando que elas teriam mentido ou falado sob coação.
O resultado do júri será decisivo para a partilha da herança do casal Luis Carlos Rugai e Alessandra Troitino, estimada em R$ 22 milhões em valores atualizados.
O julgamento
O advogado de defesa, Thiago Gomes Anastácio, abraçou o irmão de Gil, Léo Rugai ao sair da sala do julgamento.Apesar da decisão favorável à promotoria, Anastácio foi bastante aplaudido por amigos e familiares do réu, que participavam do plenário. O julgamento do rapaz durou cinco dias no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A sentença ainda não foi lida pelo juiz.
Sete jurados tiveram que decidir sobre a condenação de Gil Rugai. Apenas os votos de cinco deles, porém, foram lidos, ficando em um placar de 4 votos pela condenação e 1 pela absolvição. Os demais votos não foram lidos porque a condenação já tinha sido determinada pela maioria deles.
Os jurados se reuniram as 16 horas para decidir o futuro de Gil. Antes disso, ocorreram os debates entre acusação e defesa, sendo que cada uma das partes teve uma hora e meia para expor seus argumentos. Elas ainda teriam direito a réplica e tréplica, mas esse tempo de debate foi dispensado por elas.
No tempo usado pela acusação, a Promotoria relatou o suposto desvio de dinheiro das contas da empresa do pai de Gil Rugai, além de outros problemas que a família teria com o rapaz, destacando ainda que ele possuía uma arma, era homossexual e tinha envolvimento com drogas.
Já a defesa voltou a falar sobre registros telefônicos que, segundo os advogados, mostram que Gil não estava na cena do crime. Os advogados ainda tentaram tirar a credibilidade das testemunhas ouvidas pela acusação apontando que elas teriam mentido ou falado sob coação.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora