Desde a volta às aulas, as sextas-feiras dos alunos do 5º ano da Escola Municipal Margarida Dallagassa, no bairro Tatuquara, em Curitiba, estão sendo mais dinâmicas do que o habitual.
A diretora da escola, Maria Cecília Colatussu, encontrou uma maneira divertida de trabalhar o jornal com as crianças. Ao fim de cada semana, 60 estudantes de duas turmas se reúnem no pátio para participar de uma gincana com perguntas sobre notícias veiculadas recentemente na Gazeta do Povo. “Todo mundo se diverte e aprende ao mesmo tempo”, diz.
Participação
Ela conta que, com a participação dos professores das turmas, sugere as notícias a serem trabalhadas e pede para que, ao longo da semana, estudem os conteúdos para participar do Quiz. “A ideia é que eles mostrem que entenderam o que foi lido. Não incentivamos que decorem o assunto, mas que compreendam criticamente. Abordamos temas factuais, muitas vezes relacionamos com os conteúdos curriculares, e as crianças se envolvem porque querem discutir, opinar”, diz a diretora.
“Ao comentar os 70 anos da queda da bomba em Hiroshima, perguntamos as cidades que foram atacadas. Ao trabalhar o caderno de Esportes, relacionamos os times aos estados a que pertencem e abordamos a Geografia, por exemplo”, explica.
A gincana fornece pontuação aos participantes e, ao fim do ano, um reconhecimento será oferecido a quem acumular mais pontos. Participante do Ler e Pensar desde 2004, Margarida Dallagassa é uma das patrocinadas pelo HSBC e recebe edições diárias do jornal.
Aprendendo mais
Gabriel Moreira Brand, de 10 anos, é um dos alunos mais entusiasmados com o trabalho e conta que incluiu a Gazeta do Povo na lista de leituras após o início das atividades. “Sempre gostei de ler livros e gibis, mas, com o jornal a gente se informa mais, aprende mais.”
Sandra Neres Araújo é professora da turma de Gabriel e conta que de modo geral o nível de compreensão e leitura das crianças aumentou. “Até a socialização e o entrosamento entre eles melhorou”, observa.
Para a diretora, continuar estimulando a prática tende a contribuir com o aprimoramento da visão de mundo dos alunos. “Eles devem se perguntar: o que acontece para fora dos muros da escola e de que forma tudo pode ser capaz de alterar a realidade em que vivem”, conclui.
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