Um ritual de magia negra teria levado à morte a garotinha Giovanna dos Reis Costa, 9 anos, na véspera da semana santa de 2006, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba. A Polícia Civil chegou a essa conclusão após investigar, por mais de um ano, o caso. Giovanna desapareceu no dia 10 de abril do ano passado. Dois dias depois o corpo dela foi encontrado despido num terreno baldio, dentro de um saco plástico.
De acordo com a investigação, Giovanna foi morta pelo vendedor autônomo Pero Petrovitch Theodoro Vich, pela companheira dele, uma adolescente de 16 anos, e pelo sogro, o vendedor autônomo Renato Michel. A mentora seria a cigana Vera Petrovich, a cartomante Diva, mãe de Pero.
Com base em provas colhidas pela polícia, o promotor de Justiça Otacílio Sacerdote solicitou a abertura de ação penal contra os três adultos e o internamento da adolescente num educandário. O grupo é acusado de homicídio qualificado, com pena que varia de 12 a 30 anos. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, a menina foi sacrificada para que a cartomante e seus cúmplices pudessem colher o sangue de uma virgem, que foi usado posteriormente num ritual de magia negra para dar "sorte e fertilidade" a um segundo filho da cartomante, que ia se casar com a irmã da adolescente envolvida no crime.
Entre as provas colhidas pela delegada Margareth Alferes de Oliveira Motta, de Quatro Barras, estão materiais usados em magia negra e um laudo do Instituto Médico Legal. A perícia mostra que ela sofreu violência sexual ainda com vida, sendo estrangulada em seguida.
Segundo o MP, Giovanna foi atraída por Pero e pela adolescente para a casa dos Petrovich, no bairro Jardim Patrícia, enquanto vendia rifas de Páscoa. Em seguida, Pero fez contato com o sogro Renato Michel, que foi para Quatro Barras. "Ao chegar, os três (Pero, o sogro e a adolescente) tiraram a roupa da menina, deitaram-na no chão, instante que teve a sua boca tampada com a mão para não gritar, as suas pernas abertas e o objeto introduzido na vagina", relata o MP na denúncia.
Apesar de todas as evidências, nenhum dos suspeitos confessou o crime à polícia. No ano passado, a Justiça decretou a prisão preventiva de Pero e Diva, e a apreensão da adolescente, após encontrar várias provas contra o grupo. Eles estão foragidos há cerca de dez meses. Os advogados dos acusados foram procurados pela reportagem, mas não foram localizados para comentar o assunto.
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