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O goleiro Bruno, réu no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, recebeu visita de umas das filhas neste domingo (15) na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo Secretária de Estado de Defesa Social (Seds), um amigo e a avó do jogador também foram ao local.

Outros envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza Samudio receberam visitas neste domingo. De acordo com a Seds, Dayane dos Santos, esposa do goleiro, foi visitada por duas irmãs e uma prima. Ela está presa Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, na capital.

Os pais de Luis Henrique Ferreira Romão – o Macarrão – encontraram com o filho na Nelson Hungria. Já o ex-policial Marcos Aparecido do Santos, o Bola, recebeu um tio e a esposa na mesma penitenciaria, informou a secretaria.

Flávio Caetano de Araújo – o Flavinho –, Wemerson Marques de Souza – o Coxinha – e Elenilson Vitor da Silva, de acordo com a Seds, não receberam visitas.

A secretaria informou, também, que Sérgio Rosa Sales, preso no Centro de Remanejamento de Presos, poderia receber visitas no sábado (14), mas ninguém compareceu.

Fernanda Gomes Castro, namorada de Bruno, ainda não pode receber visitas no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto.

Entenda o caso

O goleiro Bruno é réu no processo que investiga a morte de Eliza Samudio. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público contra Bruno e outros oito envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza. A última prisão ocorreu nesta quinta-feira (5). Fernanda Gomes de Castro, namorada de Bruno, foi presa em Minas Gerais.

O goleiro Bruno; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Sérgio Rosa Sales; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Fernanda Gomes de Castro vão responder na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é o único que responderá por dois crimes. Bola foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os acusados negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos.

A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de todos os acusados. Com essa medida, eles devem permanecer na cadeia até o fim do julgamento.

Em 2009, Eliza teve um relacionamento com o goleiro Bruno, engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno.

A jovem falou pela última vez com parentes e amigas no início de junho.

O corpo de Eliza não foi encontrado. Mas os delegados consideram a jovem morta. Todos negam envolvimento no caso.

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