Em resposta às críticas vindas de Brasília, a assessoria de Roberto Requião afirmou que o governador está "estarrecido" com o desconhecimento dos senadores em relação aos interesses do Paraná. Segundo ele, os parlamentares não estão sintonizados com a sociedade paranaense e que, no lugar de utilizar a tribuna do Senado para fazer campanha, deveriam aproveitar o interesse nas eleições para agir em prol dos paranaenses.
Requião lembra, por meio de sua assessoria, que os senadores são representantes dos estados e deveriam estar "antenados" com os problemas do Paraná, sem precisar de o governador convocá-los para isso. Ele cita, entre os "problemas ignorados pelos senadores", a questão do pedágio, os operadores privados no Porto de Paranaguá, a multa de R$ 10 milhões por mês relativa ao contrato do banco Itaú e o não-repasse de verbas da Lei Kandir.
Segundo a assessoria de Requião, "nem no caso dos contratos renegociados da Copel os senadores paranaenses foram solidários". Sobre as críticas ao veto do governador ao projeto de plano de carreia dos professores, a justificativa é de que os deputados não podem criar gastos para o governo sem análises e estudos prévios.
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