Brasília Ciente da possibilidade de uma paralisia total da reforma agrária a partir de amanhã, o Planalto decidiu radicalizar com os grevistas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O governo fez chegar aos servidores que nenhuma mesa de negociação será aberta e que todos terão seus dias em greve, que já somam 13, descontados.
Segundo a Cnasi (associação nacional de servidores do órgão), das 30 superintendências, 27 já estão paradas, além da sede, em Brasília. Outras três (AL, RS e RN), segundo a associação, devem aderir hoje à greve.
O recado foi dado pelo presidente do Incra, Rolf Hackbart, após reunião com Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário).
O aval ao Planejamento, para não abrir uma mesa de negociação, e ao Desenvolvimento Agrário, para descontar o salário dos grevistas, é do próprio presidente Lula. Essa é a quarta paralisação da autarquia na gestão petista. Somando as greves de 2004, 2005 e 2006, são cerca de 120 dias parados.
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