A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) anunciou, nesta quarta-feira (18), 115 trocas e reposições de delegados em todo Paraná. As mudanças foram oficializadas pelo secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. São 55 novos delegados designados para assumirem as delegacias de cidades do interior, de Curitiba e da região metropolitana.
Os delegados se formaram na Escola de Polícia na última quinta-feira (12). Além deles, assumem 91 escrivães, 98 investigadores e 28 papiloscopistas que se formaram na última semana. Segundo a Sesp, o secretário disse que a troca de equipes nas cidades é muito importante para "oxigenar o trabalho da policia".
Trocas
A Delegacia de Homicídios, em Curitiba, terá um novo delegado-chefe, Hamilton Cordeiro da Paz Junior, que chefiava a delegacia central de Colombo. Junto com ele, entra o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, que estava na Denarc. Já o atual titular da Homicídios, Jaime da Silva Luz, vai para a Delegacia de Vigilância e Capturas.
Na região metropolitana, uma das mudanças acontece em Fazenda Rio Grande, onde assume o delegado Hertel Rehbein, que estava na delegacia de Rio Negro. Em Pinhais assume o delegado Jairo Amodio Estorilio, que estava no Núcleo de Repressão ao Tráfico de Drogas da Região Metropolitana (NRTD). Já o NRTD será comandada pelo delegado Fabio Renato da Silva.
De acordo com as regras do Estatuto da Polícia Civil, os delegados que deverão mudar de cidade para assumir seus novos postos têm um prazo de oito dias para se estabelecerem nas delegacias. Já os que trocam de delegacias na mesma cidade dispõem de três dias. Os prazos contam a partir da publicação das mudanças no Diário Oficial, mas ainda não há uma previsão de data.
Alto Maracanã
Dois delegados assumiram o comando da Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, na tarde desta quarta-feira. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), foram designados oito investigadores e um escrivão para a delegacia. Os policiais e os delegados também se formaram na última turma da Escola de Polícia. A nova equipe assume depois que dez policiais civis, entre eles o superintendente e a delegada titular, foram presos por suspeita de extorsão. Uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) , do Ministério Público (MP) apontou a existência de um esquema de cobrança de até R$ 30 mil para soltar presos.
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