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O governo do Paraná começou ontem a pagar as diárias atrasadas da segunda quinzena de janeiro para os 300 policiais militares e 500 bombeiros que estão no Litoral na operação Verão. O anúncio foi feito pela Agência Estadual de Notícias.

A Associação dos Praças do Estado do Paraná e a União dos Praças do Corpo de Bombeiros confirmaram a informação. Os cartões funcionais estão sendo carregados desde ontem e até o final desta quarta-feira (11) todos eles terão suas despesas deste período pagas. O valor liberado para as diárias passa de R$ 2,1 milhões. Pela lei, cada um tem direito a receber R$ 180 por dia.

Apesar disso, o governo estadual ainda deve o pagamento dos 18 dias de fevereiro – data da quarta-feira de cinzas, quando termina a operação Verão. O estado já deveria ter adiantado esses valores para as despesas dos servidores, conforme avisa o portal do servidor, hospedado no site da Secretaria de Estado da Administração e Previdência.

"As diárias serão concedidas por dia de afastamento da sede, por meio de antecipação ao servidor, de determinado numerário, calculado com base nos dias de afastamento, equivalente a 30% a título de alimentação e 70% a título de pousada, destinando-se a indenizar o servidor das despesas decorrentes, não estando sujeito a comprovação", explica o texto do portal. O valor devido de fevereiro deve passar os R$ 2,5 milhões.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, a pasta, junto da Secretaria de Estado da Fazenda, estuda como pagar as diárias de fevereiro o mais breve possível. Segundo a assessoria, o governo está planejando o pagamento.

Bombeiros não devem parar no carnaval

Segundo o presidente da UPCB, Henri Francis, alguns bombeiros ainda seguem em dificuldades, mas o pagamento da segunda quinzena traz alívio. "Até porque muitos tiveram que tirar dinheiro do orçamento de casa para pagar dívidas", comentou.

Na noite desta quinta-feira (12), os bombeiros devem se reunir em assembleia na praça Central de Matinhos para definir quais ações serão feitas para cobrar o estado.

"Vamos propor não parar no carnaval até porque a população precisa do trabalho do bombeiro, mas vamos ver o quais serão as propostas para definir", comentou.

De acordo com ele, as manifestações devem continuar. O problema, no entanto, é o medo dos bombeiros. Henri ressalta que há um clima de tensão com alguns oficiais que são contrários aos protestos. "Eles estão com medo de represálias, procedimentos", destacou. Mesmo assim, Henri lembra que há uma decisão judicial que garante a livre manifestação dos bombeiros.

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