Principais ações dos 100 dias

1.º de janeiro – Governador toma posse prometendo um governo de esquerda e anuncia corte em gastos com publicidade oficial.

12 de fevereiro – O governador Requião empossa seis secretários de estado. Dois do PT, partido que foi seu aliado nas eleições, e um do PSDB.

13 de fevereiro – O governador Roberto Requião e o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), trocam denúncias e acusações depois que Requião acusa o irmão de Beto de ter feito pagamento irregular pelo DER.

13 de março – Decreto define que a aquisição de qualquer espécie de medicamento no governo do Paraná só pode ser feita com a autorização do governador Roberto Requião.

14 de março – Governador nomeia a secretária de Estado da Administração, Maria Marta Lunardon, para acumular o cargo de procuradora-geral do estado. Ela substituiu Sérgio Botto de Lacerda, que pediu demissão um dia antes.

20 de março – Propõe o reajuste do piso salarial regional do estado.

7 de abril – Requião encaminha à Assembléia Legislativa anteprojeto de lei que institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo estadual.

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O governador Roberto Requião completa nesta terça-feira (10) o centésimo dia do seu terceiro mandato no governo do estado. Os primeiros cem dias desta gestão foram marcados por poucas novidades administrativas, mas, em contrapartida, por várias denúncias de corrupção, pela tentativa de controlar atos irregulares e por brigas com adversários.

Ao tomar posse, o governador anunciou que faria um governo autenticamente de esquerda. Mostrou-se magoado com a pouca diferença de votos em relação ao seu adversário no segundo turno das eleições. E atacou a imprensa. Como prova de sua indisposição com a mídia, diminuiu em 74% o valor destinado para propaganda oficial em relação ao ano passado.

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Ainda em janeiro, mandou para a Assembléia Legislativa uma mensagem para a criação de 43 novos cargos comissionados para o governo do estado. Dentre os cargos, quatro para coordenadores de regiões metropolitanas de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel e dois para secretários especiais. Esses seis últimos, com vencimentos de R$ 11.915,44.

A maior novidade na estrutura governamental foi tomada na semana passada, quando o Executivo mandou para a Assembléia uma proposta de criação de mais uma secretaria, a do Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

Assim como na gestão anterior, voltou a atacar as concessionárias de pedágio, com o lançamento do programa Estradas da Liberdade – rotas que farão o desvio de praças de pedágios. Em janeiro, autorizou a licitação de obras em dois trechos das regiões Noroeste e Oeste. Leia a reportagem completa no site da versão impressa do jornal Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes)