A Secretaria de Estado de Obras Públicas precisa concluir até setembro o processo de licitação para construção, ampliação e reforma de 18 escolas estaduais para não perder os repasses do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do Programa de Expansão de Melhoria e Inovação do Ensino Médio (Proem), da Secretaria de Estado da Educação. As obras estão estimadas em aproximadamente R$ 23,8 milhões e vão atender cerca de 11% da demanda de novas unidades educacionais constatada pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná (Fundepar).

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O governo esperava terminar o processo de concorrência em 60 dias, prazo que venceu no dia 23 de julho. Até agora, cinco concorrências foram concluídas para a construção de três escolas em São José dos Pinhais e duas em Maringá. Nesses casos, falta apenas a homologação dos vencedores para assinar a ordem de serviço. De acordo com a presidente do Fundepar, Sandra Ferrari Turra, a demora no processo de licitação é normal devido aos recursos impetrados pelos concorrentes. "Não existe prazo para a conclusão das licitações, mas precisamos contratar as empresas que irão executar as obras até dia 23 de setembro", diz.

Além de Maringá e São José dos Pinhais, o governo vai construir duas novas unidades em Foz do Iguaçu e Paranaguá. Outras quatro, duas em Londrina e outras duas em Campo Magro e Tunas do Paraná, ganharão novas sedes. Oito escolas em Curitiba, Fazenda Rio Grande, Irati, Londrina, Maringá, Guaraqueçaba, Toledo e Três Barras do Paraná serão reformadas. Ao todo, serão 46 mil metros quadrados de obras, 35 mil de construção e 11 mil de reforma, criando 136 novas salas de aulas, o que representa a abertura de 9.510 vagas diurnas, com disponibilidade de outras 4.760 vagas para cursos noturnos.

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Para definir onde as obras seriam realizadas, o Fundepar utilizou critérios técnicos, como o crescimento populacional da região onde existia a solicitação de uma nova unidade, a inexistência de escolas na área de abrangência e ainda a situação física dos prédios que abrigam os alunos.

De acordo com Sandra Turra, os projetos de construção, ampliação e reforma prevêem obras que respeitem a acessibilidade dos portadores de necessidades especiais. Eles abrangem também uma série de outros detalhes, como revestimentos especiais, que tornarão mais prática a limpeza e conservação dos prédios.