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Um dia após criar as três primeiras unidades de conservação ambiental na Amazônia de seu mandato e a poucos dias da disputa eleitoral do segundo turno contra Aécio Neves (PSDB), a presidente Dilma Rousseff publicou ontem um novo conjunto de mais três unidades, desta vez nas regiões Sul – uma delas no Paraná, o Parque Nacional Guaricana, na Serra do Mar – e no Sudeste, e também ampliou outra área de conservação na Amazônia.

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Além do parque paranaense, a sétima unidade de conservação federal no estado, os decretos publicados nesta terça-feira criam também o Parque Nacional da Serra do Gandarela (MG), com 31 mil hectares, e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Nascentes Gerai­­zeiras (MG), com 38 mil hec­­tares. Também foi aumentado em 30 mil hectares o tamanho da Reserva Extrativista do Médio Juruá, no Amazonas, que passou a ter 286 mil hectares.

Segundo Ministério do Meio Ambiente, a criação da unidade no Paraná ajudará na manutenção do ecossistema, uma área de Mata Atlântica de 40 mil hectares no litoral que ficará mais protegida. O parque fica encravado nos municípios de São José dos Pinhais, Morretes e Guaratuba.

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A lentidão na criação das unidades de conservação é uma das críticas do setor am­­bientalista ao governo Dilma. Na Amazônia, só na segunda-feira é que foram criadas as primeiras unidades de sua gestão. A "onda" de criação de unidades de conservação ocorre dias após o presidenciável Aécio Neves (PSDB) receber o apoio de Marina Silva (PSB), que se destacou pela defesa do meio ambiente.

Com a nova ampliação publicada ontem, a gestão Dilma totaliza três unidades criadas e duas ampliadas, em um total de cerca de 138,9 mil hectares. Mas ainda é a presidente que menos deu aval a essas unidades na Amazônia desde a redemocratização. Antes dos decretos desta semana, a gestão Dilma tam­­bém já havia criado unidades de conservação no cerrado, na caatinga e na mata atlântica, segundo o governo.