Portaria da Fundação Nacional do Índio (Funai) publicada no "Diário Oficial da União" da última quarta-feira (26) delimitou e restringiu o acesso a uma área em Roraima onde vivem índios isolados, avistados durante sobrevoo em 2011.
A portaria veta o acesso de pessoas não vinculadas à fundação a uma área de 43 mil hectares em Rorainópolis, a 294 km de Boa Vista, onde vivem os índios pirititi. A medida estabelece ainda que a área passa a se chamar Terra Indígena Pirititi.
A existência do grupo foi mencionada inicialmente pelos waimiri-atroari, grupo indígena vizinho cujas terras foram demarcadas na década de 1980.
Os relatos dos waimiri-atroari levaram a Funai a crer que os pirititi vivessem em uma área compreendida pela Terra Indígena Waimiri-Atroari.
No entanto, estudos constataram que o grupo estava presente também em regiões fora da área demarcada, o que foi confirmado em sobrevoo realizado por uma equipe da fundação no ano passado.
Segundo a Funai, a área habitada pelo grupo é alvo de solicitações de permissão de desmatamento e exploração econômica.
O objetivo da restrição de ingresso, locomoção e permanência na região é garantir que os pirititi permaneçam isolados em seu território.
As Forças Armadas e policiais poderão ter acesso à área, desde que estejam no cumprimento de suas funções e sejam acompanhadas por funcionários da Funai.
O cumprimento da medida será fiscalizado pela Frente de Proteção Etnoambiental Waimiri-Atroari e pelo setor da Funai responsável por índios isolados e recém-contatados.
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