Um fato histórico marcou hoje a lembrança dos 11 anos pela morte de 19 agricultores sem-terra e seqüelas em outros 69 em Eldorado dos Carajás, no Sul do Pará em 1996: a governadora Ana Júlia Carepa (PT) reconheceu a responsabilidade do Poder Executivo no episódio, assinando um decreto para pagamento de pensão mensal e indenizações a 20 famílias dos mortos e a outros 36 sobreviventes. As indenizações variam entre R$ 30 e R$ 90 mil e serão pagas por emissão de precatórios.
Ana Júlia passou parte do dia no local da chacina, ouvindo queixas, reivindicações e participando de uma missa na Curva do S, onde os sem-terra foram mortos pela Polícia Militar durante o governo do tucano Almir Gabriel. Depois de 11 anos do Massacre de Eldorado de Carajás, que ganhou repercussão internacional, o processo dos dois comandantes da operação policial, o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira, está parado nos tribunais superiores e ambos continuam em liberdade. A chacina deixou 19 trabalhadores rurais mortos, centenas de feridos e 69 mutilados em 17 de abril de 1996, que se tornou o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, em decreto sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora