
Por 17 votos a 3, o pedido de convocação do ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) foi rejeitado na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal. O requerimento do deputado Jorge Solla (PT- BA) pedia a convocação do ministro com base na acusação do ex-titular da Cultura Marcelo Calero, de que Geddel o pressionou para liberar uma licença de um prédio em área tombada em Salvador (BA) no qual o peemedebista tem um apartamento.
Deputados da base aliada compareceram em peso à comissão para defender Geddel e rejeitar a convocação. O próprio líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), foi à comissão e criticou o requerimento defendido por deputados do PT.
Moura, que não integra a comissão, afirmou que o PT não tem legitimidade para convocar o ministro. Disse ainda que as conversas entre Geddel e Calero foram informais e a posição que prevaleceu foi a do ex-ministro, por isso não há como se caracterizar crime de tráfico de influência.