O governo federal decidiu que vai enviar amanhã ao Acre uma equipe multissetorial com 20 profissionais que ajudará o governo do estado a regularizar a situação dos 1,6 mil imigrantes do Haiti e de outros países que entraram ilegalmente no Brasil e estão abrigados no município de Brasileia. Além de aumentar o número de vistos provisórios concedidos por dia, o governo federal reforçará a equipe médica na região e agilizará a concessão de carteiras de trabalho aos imigrantes.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem, em entrevista à Agência Brasil, que parte do grupo multissetorial, composto por policiais federais, segue hoje para o Acre, onde reforçará a equipe local para aumentar o número de vistos concedidos por dia. Cardozo informou que uma reunião ontem no Palácio do Planalto, que tratou do problema dos imigrantes haitianos que estão no Acre, teve participação também de representantes dos ministérios do Trabalho, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Saúde.
Segundo o ministro, foi decidido na reunião que o Ministério do Trabalho enviará profissionais ao estado para acelerar a emissão de carteiras de profissionais. Ele explicou que esse documento só pode ser concedido depois que a Polícia Federal entrega ao imigrante o protocolo de abertura do processo de legalização de sua permanência no país.
Cabe também ao Ministério do Trabalho fazer contato com empresários brasileiros para que os haitianos possam ser absorvidos pelo mercado interno. "Hoje, o Brasil tem por volta de 10 mil haitianos em situação legal. O Brasil passa por um momento de pleno emprego e necessidade de mão de obra", destacou Cardozo.
Já o Ministério do Desenvolvimento Social apoiará o governo acriano no repasse de recursos e com outras formas de ajuda que permitam o fornecimento de três refeições por dia aos imigrantes abrigados em Brasileia. O Ministério da Saúde comprometeu-se a colocar à disposição do governo estadual profissionais para reforçar os cuidados médicos aos imigrantes.
O governo do Acre decretou nesta semana situação de emergência social devido à entrada "de forma descontrolada" de imigrantes ilegais, principalmente haitianos, e à incapacidade de atendimento a essas pessoas. A medida tem caráter político, para chamar atenção do governo federal, sem efeitos jurídicos.
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