O governo federal vai destinar R$ 65 milhões para seleção de pesquisas voltadas para prevenção, diagnóstico e tratamento de infecções causadas pelo vírus zika e doenças correlacionadas.Pesquisadores e cientistas interessados têm até o dia 10 de agosto para se inscreverem no edital de financiamento de pesquisas.
O edital é fruto de ema parceria entre os ministérios da Saúde; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; e Educação. As pesquisas deverão estar inseridas em uma das nove linhas temáticas relacionadas ao zika (ver abaixo). Os projetos, no entanto, serão divididos em três faixas de recursos: até R$ 500 mil, de R$ 500 mil até R$ 1,5 milhão e de R$ 1,5 milhão até R$ 2,5 milhões.
Interessados em participar deverão encaminhar os projetos pelo site do CNPq, junto com o Formulário de Propostas online, disponível na Plataforma Carlos Chagas. Os projetos inscritos serão analisados em cinco etapas por especialistas do Capes, CNPq, e do Departamento de Ciência e Tecnologia e da Secretaria de Vigilância em Saúde, ambos setores do Ministério da Saúde.
Os resultados serão publicados no Diário Oficial da União a na página do CNPq a partir de 4 de outubro e, a partir do dia 18 do mesmo mês, serão feitas as contratações das propostas aprovadas. Os estudos devem ser finalizados no prazo de 48 meses.
Paraná
Os projetos enviados para o edital da Secretaria de Estado de Saúde em parceria com a Fundação Araucária, lançado em maio deste ano, estão em fase de avaliação. Conforme o edital, os resultados devem ser divulgados a partir de setembro e, após o prazo para recursos, a previsão é que as contratações aconteçam a partir de novembro. Ao todo, serão destinados R$ 1 milhão para as pesquisas no estado.
Linhas temáticas
São nove as linhas temáticas em que devem estar inseridos os projetos de pesquisa inscritos no edital do governo federal:
- desenvolvimento de novas tecnologias diagnósticas;
- desenvolvimento e avaliação de repelentes e de imunobiológicos;
- inovação em gestão de serviços em saúde;
- imunologia e virologia;
- epidemiologia e vigilância em saúde;
- estratégias para controle de vetores;
- desenvolvimento de tecnologias sociais;
- inovação em educação ambiental e sanitária;
- fisiopatologia e clínica.
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