Balanço
Confira os números da 1ª semana da operação:
200 m³ de material de contrabando e descaminho; 45 quilos de drogas; 20 armas; 42,5 mil pacotes de cigarro; 8.364 m de explosivos (cordel detonante) recolhidos para averiguação; 16 pessoas detidas; 371 embarcações vistoriadas e/ou notificadas; 80.112 veículos inspecionados, sendo 102 apreendidos;
Ações cívico-sociais
5 mil atendimentos médicos e mais de mil atendimentos odontológicos; 7.920 procedimentos na área de prevenção de saúde; 584 emissões de documentos; 17.724 medicamentos distribuídos.
Em meio a protestos de comerciantes e sacoleiros na Ponte da Amizade, o vice-presidente da República, Michel Temer, esteve ontem, em Foz do Iguaçu, para anunciar os números da primeira semana da Operação Ágata. Temer disse que, apesar das manifestações, o governo manterá o rigor nas ações de combate ao contrabando e narcotráfico na região. Ontem, os manifestantes bloquearam a ponte por cerca de seis horas. Eles reclamavam do impacto da ação militar desencadeada pelas Forças Armadas no setor comercial de Foz e Ciudad del Este.
"A Operação Ágata traz prejuízo ao contrabando, ao descaminho e é um resultado positivo. Se não fosse a operação talvez não houvesse essa manifestação. Agora compreendendo naturalmente a angústia daqueles que de alguma maneira, ainda que ilicitamente comercializam, mas o fato é que trata-se de um ilícito", argumentou o vice-presidente, que é coordenador do Plano Estratégico de Fronteiras, no qual está prevista a Operação Ágata. Temer e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se reuniram com militares durante 40 minutos e depois fizeram um sobrevoo de helicóptero pela região. Logo após o almoço, eles deixaram a cidade.
Insatisfação
No lado paraguaio, a ponte foi fechada pelos chamados paseros trabalhadores que transportam hortifrutigranjeiros de Foz do Iguaçu para Ciudad del Este. Os manifestantes reclamam do arrocho da fiscalização na aduana de Ciudad del Este e do valor da cota de US$ 150, estipulada pelo governo paraguaio para limitar a compra de mercadorias no Brasil. Ele reivindicam uma cota de US$ 1 mil. O movimento paraguaio também contou com apoio de taxistas e comerciantes de Ciudad del Este que se dizem prejudicados pela fuga de compristas em razão da operação brasileira.
Na aduana brasileira, o protesto foi engrossado por mototaxistas, sacoleiros e comerciantes. Empresário na Vila Portes, Lindomar Ferreira diz que o movimento no comércio do bairro caiu 70% após o início das operações na fronteira. "Foz do Iguaçu não tem emprego e empresas. O pessoal depende da muamba e fica sem dinheiro para comprar um botijão de gás", diz.
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