A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo anunciou na manhã desta quarta-feira (23) um repasse emergencial de R$ 3 milhões para que a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo reabra imediatamente o seu pronto-socorro, fechado na noite desta terça-feira (22) por falta de recursos para a compra de material e medicamento.
A entidade acumula uma dívida de R$ 50 milhões com fornecedores, que deixaram de entregar os insumos por falta de pagamento.
Segundo David Uip, secretário estadual da Saúde, a liberação de novos valores de auxílio para a Santa Casa está congestionada à realização de uma auditoria nas contas da instituição. "Não foi um problema só de financiamento. Temos que avaliar a gestão do dinheiro também", disse o secretário. "Estou pedindo há meses a abertura das contas da Santa Casa."
Segundo Uip, a auditoria sugerida seria feita com representantes das três esferas do governo.
De acordo com o secretário, embora o Sistema Único de Saúde (SUS) só financie de 40% a 70% de cada procedimento, os repasses extras do governo do Estado seriam suficientes para cobrir os custos da Santa Casa.
Dados apresentados por Uip mostram que a Santa Casa recebeu no ano passado 2,6 vezes a mais do que o repassado pelo SUS.
Além do repasse emergencial, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou um plano de contingência para o atendimento dos 1,2 mil pacientes assistidos diariamente no pronto-socorro da Santa Casa.
De acordo com a pasta, pacientes com problemas de menor gravidade devem procurar as assistências médicas ambulatoriais (AMAs) ou as unidades de pronto-atendimento mais próximas de suas casas. Os casos de maior gravidade deverão ser encaminhados para os cerca de 40 hospitais de referência da região metropolitana de São Paulo.
Procurada, a assessoria de imprensa da Santa Casa disse que a direção da instituição está reunida para decidir o que será feito. A decisão deverá ser divulgada no início da tarde.
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