Apesar da repercussão da morte súbita do empresário Cleriston Pereira da Cunha, ocorrida nesta segunda-feira (20) durante banho de sol na Papuda, onde estava preso há dez meses por suposto envolvimento nos atos do dia 8 de janeiro, o presidente Lula e os ministros da Justiça, Flávio Dino, e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, não se pronunciaram publicamente sobre o caso.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi outro que optou pelo silêncio. Apesar do silêncio sobre o caso, o ministro apareceu nesta terça-feira (21) no Instituto Rio Branco ao lado de outros homenageados - como colegas ministros da Suprema Corte e o ministro Silvio Almeida - para receber das mãos de Lula a Medalha do Mérito de Rio Branco, honraria destinada a “serviços meritórios e virtudes cívicas”.
A Gazeta do Povo questionou os ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos sobre eventuais medidas a serem adotadas em relação à morte do empresário, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O jornal permanece aberto para quaisquer manifestações das pastas sobre a morte de Cleriston Pereira.
Muito ativo nas redes sociais desde a segunda-feira (20) com as comemorações do Dia da Consciência Negra; com a live presidencial com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira (21); e com a condecoração de aliados com o mais alto grau da Ordem do Rio Branco, o presidente Lula (PT) também evitou qualquer citação à morte de Cleriston.
Também muito ativo nas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, não fez qualquer referência à morte do empresário desde a segunda-feira (20).
Laudo médico havia alertado sobre risco de morte súbida de Cleriston
Desde o dia 11 de janeiro, a defesa de Cleriston Pereira apresentou laudos médicos informando sobre o quadro de saúde delicado de Cleriston, inclusive, com alertas sobre o risco de morte súbita caso o empresário não recebesse os cuidados adequados fora da carceragem.
No dia 1º de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) deu parecer favorável ao pedido de liberdade provisória protocolado pela defesa do empresário. Apesar do posicionamento do MPF, o documento não foi analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.
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