O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (18) que deverá alugar scanners para substituir as revistas íntimas nas 160 unidades prisionais do estado. A lei que proíbe esse tipo de revista foi sancionada na semana passada e tem seis meses para ser regulamentada.
"Estamos estudando alugar ou comprar. O aluguel é mais rápido. (...) Vamos verificar os locais mais necessários e já vamos instalando os scanner gradativamente. A medida que instala os scanner, acaba revista íntima", afirmou o governador.
Em julho, antes de vetar a revista íntima nos presídios, o governador havia informado que a implantação da lei esbarrava no alto custo de investimento. Alckmin, no entanto, não informou nesta segunda (18) o custo de cada scanner, seja para compra ou para aluguel.
"Enquanto a gente não tiver os scanner, tem que manter [a revista íntima]. Por isso o prazo de seis meses, que a própria lei estabeleceu", ressaltou ele.
O projeto de lei sancionado pelo governador no último dia 13 surgiu com base em relatos sobre os vexames a que visitantes são submetidos quando visitam familiares nos presídios estaduais.
O único veto foi sobre o parágrafo que previa que gestantes e pessoas portadoras de marca-passo não seriam submetidas à "revista mecânica, devendo a administração prisional autorizar seu ingresso no estabelecimento".
O estado de São Paulo tem a maior população carcerária do país, com cerca de 200 mil detentos.
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