O governo federal anunciou nesta quinta-feira (2) um edital para a abertura de novos cursos de medicina em instituições particulares de 22 municípios do país. A medida faz parte de um novo modelo de expansão destes cursos, que passa a considerar locais pré-selecionados para a oferta de vagas.
Antes, a abertura de novos cursos ocorria por iniciativa das instituições de ensino. Agora, é o governo quem indica as cidades que podem receber a graduação privada em medicina, com base em critérios como estrutura de serviços de saúde e carência de médicos.
Nesta etapa, foram pré-selecionados municípios no interior das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde o índice de médicos fica abaixo de 2,7 profissionais para cada mil habitantes.
O prazo para as prefeituras confirmarem a participação é até o dia 24 de abril. Em seguida, será aberto um novo edital para as instituições privadas interessadas. Ao todo, a previsão é que sejam oferecidas até 1.887 vagas nesses locais. O número final, no entanto, depende dos municípios e instituições confirmarem o interesse nas vagas.
Mais Médicos
A abertura de novas vagas de medicina é uma das ações previstas no programa Mais Médicos, criado para tentar fixar médicos no interior do país. A medida, porém, é criticada por entidades médicas, que afirmam que não há necessidade de expansão de vagas e defendem a melhoria das condições de trabalho como forma de atrair os profissionais para regiões carentes.
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a abertura de novas vagas na graduação e de residência é essencial para a fixação dos médicos. “O Estado precisava minimamente intervir, senão íamos ter que ficar eternamente trazendo profissionais de fora”, diz.
No ano passado, 39 municípios foram selecionados para receber novos cursos. A lista de instituições selecionadas deve ser divulgada em 24 de junho, segundo o governo.
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