Novo emprego
Cubana que saiu do Mais Médicos vai ganhar R$ 3 mil
A médica cubana Ramona Rodríguez, que abandonou o programa Mais Médicos na semana passada, trabalhará na Associação Médica Brasileira (AMB) em Brasília e receberá um salário de R$ 3 mil. O trabalho começa hoje.
Pela legislação brasileira, Ramona não pode atuar como médica fora do programa. Ela foi contratada com carteira assinada pela entidade e receberá, além do salário, benefícios como vale-transporte, vale-refeição e plano de saúde, que somam quase R$ 1 mil.
De acordo com o presidente da entidade, Florentino de Araújo, Ramona cumprirá funções administrativas de assessoria da presidência. Ela trabalhará das 8 à 18 h, com duas horas de intervalo para almoço. "Não somos contra mais médicos no país, mas para trabalhar aqui, as leis vigentes precisam ser respeitadas. [...] Vínculo formal de trabalho é o que defendemos para todos os que trabalham aqui", afirmou Araújo.
A entidade se comprometeu a ajudá-la a se preparar para prestar o Revalida, exame nacional que permite a médicos estrangeiros trabalhar no Brasil caso sejam aprovados.
Folhapress
O Ministério da Saúde vai notificar hoje 89 profissionais do Programa Mais Médicos que deixaram de comparecer às unidades de atendimento às quais foram destinados. Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os médicos terão 48 horas para manifestar se permanecem ou deixam o programa. Caso não cumpram o prazo, serão desligados. São casos como o do médico cubano Ortelio Jaime Guerra, no qual não houve aviso formal de desistência. As informações são da Agência Brasil.
Do total, 80 são médicos formados no Brasil, cinco estrangeiros inscritos individualmente e quatro são cubanos do acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A cubana Ramona Rodríguez não está na lista, já que nesta quarta-feira a pasta publicará o desligamento formal dela. Além desses, 22 cubanos já se desligaram formalmente do programa. "Comparando com experiências internacionais, é insiginificante o número de desistências", avaliou o ministro. Ele disse que o importante é concluir o processo de desligamento formalmente para que o ministério possa suprir a ausência do médico.
Chioro anunciou ainda que amanhã será publicado um conjunto de regras para deixar claro o processo de abandono do programa, especificando como o município vai notificar o Ministério da Saúde e quais os prazos para formalizar a desistência. Os médicos formados fora do Brasil, que desistirem do programa, terão o registro provisório cancelado, já que ele só é válido na atuação pelo Mais Médicos. Também será publicada uma consolidação das regras a serem cumpridas pelos municípios. Eles terão 15 dias para se adequar às normas.
Atualmente, o Mais Médicos conta com a atuação de 6.658 profissionais em 2.166 municípios e 28 distritos indígenas. Com o encerramento do período de acolhimento dos médicos da terceira etapa, o programa deve receber mais 2.890 profissionais que atenderão alguns municípios que já têm médicos do programa, além de 1.113 municípios que ainda não receberam profissionais.
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