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Adoção

Governos também terão de melhorar atendimento

Para que a nova lei seja implantada, prefeituras, estados e União terão de melhorar a estrutura no atendimento. A opinião é do promotor Murillo Digiáco-mo, do Centro de Apoio Opera-cional das Promotorias da Crian-ça e do Adolescente.

O abrigamento sempre foi uma medida excepcional de acordo com o ECA, mas com a legislação atual, o texto fica ainda mais claro. Portanto, prefeituras terão de investir na reintegração familiar nos casos em que é possível. Para isso, será preciso fortalecer políticas de habitação, saúde, educação e emprego. Se uma família tem, por exemplo, problemas com drogas, as crianças são encaminhadas ao acolhimento institucional ou para a família estendida, até que os pais se tratem. Caso os pais percam o poder fa­­­miliar, as crianças são encaminhadas à adoção. E também é necessário agilidade. Digiácomo esclarece que o Ministério Público é parceiro dos municípios. O MP elaborou uma cartilha aos prefeitos para que cumpram os direitos da infância. Recentemente, um convênio com o Tribunal de Con­­tas foi fir­­ma­­­do para ampliar a fiscalização das prefeituras. "Prefiro chamar esta lei de direito à convivência familiar e não somente ado­­­ção, porque ela vem para reafirmar o dever do Es­­tado e da sociedade em garantir uma família a todas as crianças", ar­­gumenta. "Não adian­­­ta tirar uma criança debaixo da ponte e deixar os pais lá. Precisa­­mos trabalhar em rede".

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