Ao menos onze pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas a tiros entre a noite da sexta-feira (260 e a madrugada deste sábado (26) na Grande São Paulo. Ao todo, 92 pessoas foram assassinadas nos últimos 20 dias na região metropolitana. Somente esta semana foram 47 mortes.

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Na cidade de Carapicuíba, na Grande São Paulo, quatro homens que estavam dentro de um bar foram assassinados, por volta das 23h de sexta-feira. Eles foram alvejados por homens encapuzados que passaram em um carro atirando. Foi a 12{+a} chacina do ano na região.

Em Barueri, também na região metropolitana, dois jovens foram mortos em uma praça no Jardim Paulista, no fim da noite de sexta-feira. Um rapaz de 20 anos e uma menina de 17, segundo testemunhas, estavam encostados em uma mureta quando dois homens passaram de moto e dispararam várias vezes. Um outro adolescente que estava no local foi atingido e levado para o hospital.

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Na capital, foram dois homicídios em Cangaíba, dois na Penha e um no Lajeado, todos bairros da Zona Leste. Outras três pessoas foram feridas a tiros nas zonas Leste e Oeste.

Estatísticas da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgadas na quinta-feira mostram que, somente na capital, o número de homicídios cresceu 95,65% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foram 135 ocorrências no mês passado ante as 69 registradas em setembro de 2011.

Nesta sexta-feira, o secretário estadual de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto negou que haja no estado uma guerra entre a Polícia Militar (PM) e a facção criminosa que age nos presídios paulistas. Ele ainda descartou a existência de milícias e de supostos toques de recolher ordenados por criminosos em Osasco, na Grande São Paulo. Segundo Ferreira Pinto, a estratégia da polícia paulista no combate ao crime organizado é correta.

"O combate é efetivo e temos certeza de que vamos reverter este quadro adverso no momento. Não há estratégia dando errado. A estratégia tem dado certo", disse.

O governo federal teria oferecido à SSP paulista, há mais de um mês, ajuda para tentar conter a escalada da violência no estado, mas o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não aceitou, alegando que o governo federal deveria se ater no combate ao tráfico de armas e de drogas nas fronteiras.

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