Cancelamento
Neblina volta a fechar aeroporto de Londrina
Fábio Luporini, do Jornal de Londrina
O aeroporto de Londrina voltou a fechar ontem por volta das 17h40, depois de ficar aberto por apenas sete horas. O terminal chegou a ficar quase 20 horas fechado entre a tarde de domingo e ontem de manhã, quando 18 voos foram cancelados. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), apesar da chuva forte, a neblina sobre a cidade foi o motivo que levou ao fechamento da pista nas duas oportunidades.
Com o novo fechamento, segundo a Infraero, mais cinco voos foram cancelados. Até as 22 horas, o aeroporto continuava fechado.
Uma das justificativas apontadas pela direção da Infraero para o longo período fechado é a falta do Instrument Landing System (ILS), que auxilia as aeronaves em condições climáticas desfavoráveis, quando não há visibilidade para o piloto.
O prefeito Nelson José Tureck (PMDB) decretou ontem situação de emergência em Campo Mourão por causa da chuva de granizo que no sábado à noite deixou seis feridos e danificou pelo menos 1,6 mil residências (e não 2,3 mil como divulgado inicialmente). Com o decreto, válido por 30 dias, a prefeitura não precisa realizar licitações para contratar serviços e comprar materiais para os atingidos. Da noite de sábado até a tarde de ontem, a Defesa Civil havia entregado mais de 60 mil metros quadrados de lonas a 2,8 mil cadastrados. "Alguns mal- intencionados pegaram lonas e venderam a quem estava necessitando", diz o bombeiro Sérgio Augusto.Desde a manhã de domingo, 15 equipes de voluntários (com cinco pessoas cada) estão percorrendo os bairros da cidade, divididos em setores, para contabilizar as residências danificadas pelo granizo. "Para consertar os telhados quebrados serão necessárias mais de 60 mil telhas de amianto", calcula o secretário de Planejamento do município, Fábio Gaspar Mello. "A cada hora que as equipes retornam dos bairros, aumenta o número de residências atingidas", diz. Até o final da tarde de ontem, 1,6 mil casas haviam sido cadastradas. Das 26 mil residências da cidade, 7% tiveram os telhados quebrados.
O auxiliar de serviços gerais Cândido Kovalski desistiu de buscar lona nos bombeiros para cobrir sua residência. "Como tenho uma reserva no banco e a cobertura já estava velha, vou aproveitar para trocar todas as telhas. Têm pessoas que necessitam mais do que eu."
Para auxiliar as famílias atingidas, a Defesa Civil está pedindo a colaboração dos moradores para doarem colchões e cobertores.
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