Cena da peça "A Descoberta das Américas"| Foto: Divulgação/Diego Pisanti

A gestante Patrícia Cabral da Silva, 22 anos, baleada durante um assalto a um posto de combustíveis no Centro de Curitiba, no dia 14 de maio, teve o parto marcado para o dia 15 de julho. O bebê que ela espera é uma menina e vai receber o nome de Angelina. Segundo a mãe de Patrícia, Otília Cabral da Silva, a data foi definida na segunda-feira, depois que Patrícia passou por exames no Hospital Evangélico.

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De acordo com Otília, a gravidez tem sido difícil. Patrícia teria desenvolvido uma infecção na bexiga, sente muitas dores e está com cinco quilos a menos do peso ideal. "O bebê está com um problema no pulmão. Todos estes problemas são fruto do tiro. Mas vai dar tudo certo", aposta. Ela continua com uma bala alojada no corpo. Depois que denúncias levaram a polícia a achar o cofre levado do posto pelos assaltantes, as investigações tomaram novo rumo. A polícia levantou a hipótese do possível envolvimento de Patrícia com os assaltantes. "Isso é pura especulação. Fiquei muito triste que chegaram a cogitar essa hipótese", lamenta Otília. "Minha filha está com medo porque ficou sabendo que a quadrilha presa não era a que atirou contra ela."

O próximo passo da família será procurar um advogado. "Ainda não fomos até a delegacia falar com o delegado porque a Patrícia está passando por esses exames. Amanhã vamos procurar um advogado, amigo da família, para acompanhar o caso", disse.

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O cofre do posto foi encontrado no dia 13, no fundo de um poço, em uma casa no bairro Vila Fanny, em Curitiba. O achado deu novo rumo às investigações. Segundo o titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, Rubens Recalcatti, a polícia procura, agora, por Márcio Leandro Resende, 23 anos, dono da casa, Sidimar Tiago Oliveira, 26 anos, e Luiz Carlos Cândido, 31, conhecido como "Nenê". Segundo o delegado, um quarto integrante da quadrilha já está na cadeia. Luciano Carvalho foi preso após uma tentativa de assalto no bairro Tarumã, no dia 3 deste mês. Três homens haviam sido indiciados erroneamente pelo assalto ao posto. Eles continuam presos porque, segundo a polícia, dois são foragidos do sistema penitenciário e um tem mandado de prisão expedido pela justiça de Santa Catarina.