O atendimento à população no pronto-atendimento e no ambulatório do Hospital de Clínicas (HC), em Curitiba, era afetado pela greve dos técnicos administrativos nesta sexta-feira (17). A informação foi repassada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest-PR). Técnicos administrativos do HC, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado na quarta-feira (15).
A entidade representativa dos servidores informou esses setores do HC estão com um número reduzido de funcionários. Ainda não havia sido feito o balanço sobre o número de servidores que aderiram à paralisação.
O Hospital de Clínicas (HC) anunciou na quinta-feira (16) que iria atender somente casos de urgência e emergência durante a greve dos técnicos administrativos. Além disso, as cirurgias eletivas procedimentos que não têm caráter de urgência seriam adiadas.
A informação da assessoria de imprensa do Hospital de Clínicas era de que os mudanças de atendimento anunciadas na quinta-feira ainda não geravam reflexos manhã desta sexta-feira (17), por volta do meio-dia.
Outros impactos da greve
O Restaurante Universitário Central, em frente à Reitoria, estava fechado nesta sexta-feira (17). Além disso, diplomas não estavam sendo emitidos por causa de adesão à greve dos servidores da Pró-Reitoria de Graduação, de acordo com o sindicato.
Na UTFPR, o impacto maior era registrado no campus Francisco Beltrão, na região Sudoeste do Paraná. O Sinditest-PR informou que aproximadamente 80% dos servidores aderiram à paralisação naquela cidade.
A assessoria de imprensa da Universidade Federal do Paraná informou que não vai se pronunciar sobre a greve. Informações sobre a paralisação devem ser colocadas no site da instituição no período da tarde desta sexta-feira.
Reivindicações
Os servidores querem a reabertura de 130 leitos o HC, que teriam sido fechados por falta de pessoal.
Além disso, os técnicos administrativos pedem que o governo federal estabeleça e coloque em prática um plano de cargos e salários para a categoria.
Outra reivindicação é o aumento do piso salarial de R$ 1.034 para R$ 1.635, o equivalente a três salários mínimos, e o aumento de benefícios como o vale-alimentação, além da correção de distorções.
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