Cerca de 200 motoristas e cobradores de ônibus das empresas Transcooper e Fenix fazem paralisação das linhas desde a madrugada desta quarta-feira (2). O protesto na zona norte da capital deixou mais de 700 veículos parados em frente à garagem da Transcooper, onde os manifestantes se concentram.
Os funcionários das empresas protestam contra demissão em massa dos cobradores. Eles gritam frases como "Queremos trabalhar!" e aguardam resposta da Transcooper, que só deve se manifestar depois das 9 horas.
A paralisação dos motoristas e cobradores pegou os passageiros de surpresa na manhã desta quarta-feira, 2, na Estação Barra Funda, zona oeste da capital. O metalúrgico Gilson Mariano, de 45 anos, foi obrigado a telefonar para a empresa onde trabalha e avisar sobre o atraso. "Também pedi para que um carro da firma me buscasse. Não tenho dinheiro para pagar o táxi", contou ele, que mora em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, e trabalha no bairro do Limão, zona norte.
Já para a designer Cíntia Guedes, de 23 anos, o protesto não podia ter vindo em dia pior. A jovem, que mora na região norte, ficou presa na Barra Funda nesta manhã para ir a uma entrevista de emprego em Pinheiros, zona oeste da cidade. Cíntia só não ficou mais preocupada porque saiu de casa com antecedência. "Acho que vai dar tempo de chegar. Os ônibus para essa região estão passando", disse ela, sem tirar os olhos no relógio.
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