HC tem 30 dias para decidir futuro
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) terá 30 dias para definir se adere ou não à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sob pena de multa de R$ 100 mil por mês. A decisão é do Tribunal Regional do Trabalho, em audiência realizada ontem entre membros da universidade e também do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest-PR). Também ficou determinado que a UFPR apresente um plano de criação de cargos para o Hospital de Clínicas (HC) que é o maior hospital público do estado. Leia matéria completa.
Mesmo com a volta dos funcionários contratados via Funpar aos seus postos de trabalho no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a instituição continua com 40 dos seus 411 leitos bloqueados nesta quarta-feira (21). O HC, via assessoria de imprensa, afirma que isso ocorre por conta da greve dos servidores concursados. Dos 1.958 servidores concursados no HC, 148 estão em greve segundo o balanço da instituição.
Dos leitos inativos, 4 são da UTI adulto; 8 do centro de terapia semi-intensiva; 2 da UTI cardíaca; 4 da cirurgia geral; 5 da neonatologia; 5 do transplante de medula óssea, e 12 do pronto-atendimento.
Os demais serviços que foram afetados pela paralisação dos trabalhadores da Funpar eram prestados sem problemas nesta quarta. Isto significa que o expediente da central de agendamento de consultas é normal, assim como o funcionamento das nove salas cirúrgicas, dos ambulatórios e do centro de raio-X e dos setores de coleta.
Outro lado
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest-PR), José Carlos de Assis, acredita que o número de leitos bloqueados por causa greve não chega a 40. "Acho muito difícil ter todo esse volume de leitos bloqueados. Ainda mais que os 916 servidores da Funpar já voltaram aos trabalhos", afirma.
Greve dos servidores
A paralisação dos concursados chegou nesta terça (20) ao seu 2º mês. Uma decisão da Justiça chegou a determinar que estes servidores retornassem ao trabalho, mas outra decisão judicial permitiu que eles retomassem o movimento no último dia 9.
Um dos principais motivos defendidos pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest-PR), que representa a categoria em greve, é uma decisão judicial que havia determinado a demissão dos funcionários da entidade contratados pela Funpar e a substituição destes por servidores concursados. O caso foi em março.
Contudo, em reunião realizada nesta terça no Tribunal Regional do Trabalho, UFPR e Sinditest chegaram a um acordo que suspende, até o momento, por seis meses a execução da Ação Civil Pública que determinava a demissão dos 916 empregados. A suspensão fica condicionada à apresentação de um plano que crie novos cargos no HC mas que tente preservar os direitos dos funcionários contratados via Funpar.
PT se une a socialistas americanos para criticar eleições nos EUA: “É um teatro”
Os efeitos de uma possível vitória de Trump sobre o Judiciário brasileiro
Ódio do bem: como o novo livro de Felipe Neto combate, mas prega o ódio. Acompanhe o Sem Rodeios
Brasil na contramão: juros sobem aqui e caem no resto da América Latina
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião