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Reitor acredita que greve na UFPR está próxima do fim

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A população deve começar a ter dificuldades com o fornecimento de água e os serviços de manutenção e reparos da rede já a partir de sexta-feira (15). Os servidores da Sanepar vão entrar em greve nesta quinta-feira, por tempo indeterminado, e agora de forma oficial – desde segunda-feira (11) estava havendo mobilizações em todo o estado. A paralisação foi decidida após uma reunião entre servidores, representantes da empresa e Ministério Público do Trabalho, que não chegou a nenhum acordo.

A categoria reivindica melhorias salariais. "Imaginávamos que, no mínimo, iriam oferecer o aumento linear de cerca de 20% para todos os funcionários", diz o presidente do Sindicato dos Químicos, Elton Evandro Santiago, integrante da União dos Sindicatos dos Trabalhadores da Sanepar (USTS). Ele lembra que a partir de agora todas as unidades deverão aderir à greve. "Atualmente, há a adesão de 70% da categoria." Até o momento, o abastecimento e os serviços de manutenção não tinham sido atingidos. Mas a partir de sexta, não há mais garantia. "Vamos manter os 50% de funcionários em funções essenciais, conforme o pedido da Lei de Greve, mas não temos como garantir que não haja falta de água", avisa.

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A Sanepar, por meio da assessoria de imprensa, lamentou que os sindicatos tenham optado pela greve enquanto as negociações do acordo coletivo de trabalho estavam em andamento. A empresa questiona também a decisão de fazer a paralisação sem que tenha havido assembléia dos trabalhadores e apresentação das três propostas encaminhadas aos sindicatos. Por isso, segundo a assessoria, a Sanepar pediu ao Ministério Público do Trabalho o ajuizamento de dissídio coletivo e de interdito proibitório para garantia de ir e vir dos empregados e bens da empresa.