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Serviços prestados durante a greve

- Liberação de veículos apreendidos - Processos de veículos que envolvam serviços essenciais,emergencial(policia, ambulância, etc) - 1º Registro de veículos- Exames práticos para processo de 1º habilitação que estejam vencendo em trinta dias- Recebimento e devolução de CNH suspensa- Renovação de CNH vencida há mais de trinta dias

O Sisdep e o Detran-PR divulgaram que os serviços que são prestados por meio do site do departamento não serão afetados durante a greve.

Começou nesta sexta-feira (5), por tempo indeterminado, a greve dos servidores do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Os serviços prestados pelo site do departamento não estão prejudicados, mas, nos postos de atendimento, o número de funcionários que prestam atendimento é menor do que o registrado em dias normais. Funcionários comissionados do departamento foram remanejados para suprir, na medida do possível, a falta dos servidores em greve.

A estimativa do sindicato que convocou a manifestação é de que 80% dos trabalhadores tenham aderido ao movimento no Paraná neste primeiro dia. Desde o anúncio da paralisação, o Sindicato dos Servidores do Detran no Paraná (Sisdep) garantiu que irá prestar seis serviços considerados emergenciais.

"Tecnicamente, a exigência é de que 30% da demanda seja atendida, não precisa ser 30% dos funcionários sem aderir à greve. Além disso, todos os funcionários estão em seus postos de trabalho, fazendo uma lista de ponto em separado, ninguém está em casa", diz o presidente do Sisdep, Adão Gilberto da Rosa.

Conforme Rosa, a movimentação segue pelo menos até que haja uma retomada nas negociações. "Até o momento tivemos informações de que houve paralisação de quase todo mundo nas regiões de Foz do Iguaçu, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Toledo, Guarapuava e Ponta Grossa. Em Curitiba está parado em parte, até onde nos informaram", relata.

Nesta manhã, a reportagem entrou em contato com o Detran-PR pelo telefone e aguardou 10 minutos para que um atendente respondesse à chamada. Consultas de dados de pontos na carteira de habilitação e outros serviços, que podem ser revolvidos por telefone, estavam sendo operados normalmente. A funcionária que conversou com a reportagem relatou que serviços de emergência estão mantidos, mas que não conseguia visualizar se havia filas na agência devido à paralisação.

O diretor do Detran-PR, Marcos Traad, relata que ainda não é possível traçar um panorama de como a greve afeta os serviços no estado, mas que o departamento está preparado para lidar com a situação. "Os serviços considerados essenciais devem ser mantidos pelo sindicato, é resposabilidade do Sisdep dar suporte a essas resposabilidades que foram divulgadas por eles. Já os outros serviços, estamos atendendo com os outros servidores, com os comissionados, nós nos preparamos para enfrentar essa situação", explicou.

Impasse

O vice-diretor jurídico do Sisdep, Arnaldo Menon, diz que os empregados foram "empurrados para a greve" pelo Detran-PR, que teria descumprido compromissos firmados no fim do ano passado, como o de pagar bônus salariais com reajuste de R$ 400. Além disso, a promessa de realização de novo concurso público e melhorias de espaço físico e condições de trabalho não teria sido cumprida. Outras reivindicações não atendidas também pesam na aprovação da greve, segundo Menon, como a criação de um quadro próprio de funcionários e reajuste do valor pago pela insalubridade.

Traad ressaltou que o Detran-PR recebeu com perplexidade a decisão do sindicato de deflagrar a greve. "Não há qualquer item que deixou de ser discutido que está em curso, nunca houve o encerramento da negociação. Estamos com as portas abertas e continuamos com as portas abertas", disse.

O diretor ressaltou que o principal item de reivindicação - o aumento no pagamento de um adicional - já é cumprido desde o início do ano. "Em 2011, os funcionários ganhavam R$ 500 em gratificações de encargos especiais, o que era determinado em decreto. Hoje os encargos especiais estão previsto em Lei, o que é uma garantia de que outros governo não tirarão, e passou a ser de R$ 800 - já pagos em janeiro e em fevereiro - o que totaliza um aumento de 60%", defende Traad.

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