A greve dos professores e servidores da rede estadual de ensino continua. Segundo os professores, o próximo passo é marcar uma assembleia geral logo após a próxima reunião com o governo estadual – a expectativa é que ela aconteça na segunda-feira (23), mas ainda não há confirmação do governo. Durante a semana, devem acontecer atos nos 29 núcleos de educação do Paraná e uma grande manifestação, na quarta-feira (25).
“Gostaríamos de retornar para a sala de aula, mas não temos condições enquanto alguns dos nossos pedidos não forem atendidos”, explica a professora e Diretora da APP-Sindicato, Valci Maria Mattos. A professora aposentada Natalia dos Santos da Silva acompanhou a greve desde o começo, e explica que é preciso força para resgatar as conquistas de gerações de magistério perdidas no último governo. “É algo que nunca aconteceu, o setor todo foi atingido”, lembra.
De acordo com APP-Sindicato, a entidade continua insistindo no pagamento único do terço de férias que não foi pago – o governo quer pagar em mais de uma parcela. A categoria também exige a imediata abertura e programas e projetos nas escolas, a nomeação dos 463 professores aprovados em concurso e a posse dos mil pedagogos, conforme prometido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed).
As outras reivindicações são a revogação da normativa que suspendeu as licenças para 2015, garantir a realização do PDE para agosto, conseguir a liberação de licenças que estão suspensas temporariamente e a nova distribuição de aulas - inclusive para o PSS.
Grande ato
Na próxima quarta-feira (25), professores e servidores de escolas públicas estaduais de todas as partes do Paraná participam de um novo ato em Curitiba. A ideia é formar uma grande concentração, juntar o número máximo de servidores e contar com a ajuda de outras classes da sociedade.