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Os servidores da Sanepar começaram uma paralisação por tempo indeterminado, na manhã desta quinta-feira (14), em quase todo o estado. De acordo com União dos Sindicatos de Trabalhadores na Sanepar (USTS), somente em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, os servidores ainda não aderiram à greve.

De acordo com a Sanepar, os principais problemas para a população neste início de paralisação é quanto ao atendimento, tanto pelo telefone 115, quanto nos escritórios das empresas. Em determinadas cidades, o serviço de manutenção está prejudicado, o que pode aumentar o tempo de conserto de redes, por exemplo.

Há o risco de a greve afetar o abastecimento de água das cidades, mas ainda não existe uma previsão de quando isso possa acontecer.

Mobilização

Em Curitiba, os servidores estão mobilizados na frente da empresa na Rua Engenheiros Rebouças, 1376. A greve foi deflagrada oficialmente após uma reunião na tarde de quarta-feira (13) entre servidores, representantes da empresa e Ministério Público do Trabalho, que não chegou a nenhum acordo. Os servidores reivindicam melhorias salariais e pediram um aumento linear de 20%, o que não foi aceito pela empresa.

"Vamos manter os 50% de funcionários em funções essenciais, conforme o pedido da Lei de Greve, mas não temos como garantir que não haja falta de água", afirmou o presidente do Sindicato dos Químicos, Elton Evandro Santiago, integrante da União dos Sindicatos dos Trabalhadores da Sanepar (USTS).

De acordo com a assessoria de imprensa da Sanepar, em todos os setores da empresa em Curitiba há funcionários parados. Servidores que trabalham so setor de leitura, operação, manutenção e do comercial aderiram à greve por melhores salários.

Interior

Em Foz do Iguaçu, no Oeste, 60 dos cerca de 100 funcionários aderiram à greve. Os serviços essenciais - de abastecimento, coleta e o tratamento da água - foram mantidos. Mas os da área administrativa estão funcionando parcialmente. No atendimento ao público apenas dois funcionários trabalham, onde geralmente ficam cinco. Em razão disso, os usuários acabam esperando um tempo maior que o normal na fila. A única atividade 100% paralisada foi a leitura de hidrômetros.

A unidade de Ponta Grossa não paralisou as atividades. Fazem parte da regional, além de Ponta Grossa, as cidades de Irati, Imbituva, Palmeira, Porto Amazonas, Prudentópolis, Ívaí e Ipiranga.

Negociação em aberto

Por meio de nota oficial, a Sanepar informou que ainda nesta quinta-feira deve apresentar uma nova proposta salarial aos sindicatos de servidores.

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