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Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, teve manifestações contra o modelo de concessão do governo federal | Hélvio Romero/Ag. Estado
Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, teve manifestações contra o modelo de concessão do governo federal| Foto: Hélvio Romero/Ag. Estado

Interesse público

Governo quer evitar transtornos

Agência O Globo

Na quarta-feira passada, a Advocacia-Geral da União ajuizou uma ação civil pública na Justiça do Trabalho do Distrito Federal a fim de manter pelo menos 90% da força de trabalho durante a paralisação dos aeroportuários de Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Brasília.

A AGU está atuando em nome da Infraero, estatal que administra os principais aeroportos do país. O objetivo, segundo a AGU, é evitar que a greve de cerca de 3 mil funcionários prejudique as operações dos aeroportos.

Segundo a AGU, é preciso levar em conta o interesse público, cabendo a União garantir e regular o serviço público de transporte aéreo. "Há indícios sérios de que estarão indisponíveis os serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da sociedade", alegou a AGU na ação.

A greve dos funcionários da Empresa Brasileira de Infra­­estrutura Aeroportuária (In­­fraero), que teve início ontem, não afetou o embarque e desembarque de passageiros nos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos, onde ocorreram manifestações. As informações são da Agência Brasil. De acordo com o Sindicato Na­­cional dos Aeroportuários (Sina), o protesto contra o modelo de privatização dos aeroportos continua hoje.

Nessa quinta-feira, houve atrasos considerados normais nos serviços de atendimento ao público. Segundo o diretor do Sina, Marco Antônio Guimarães, o movimento foi normal. Ele garante que o porcentual de trabalhadores estabelecido em lei, que é o de 30% na prestação de serviços, está sendo respeitado.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estiveram presentes em sinal de solidariedade à manifestação.

Terminal parado

O terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Viracopos, um dos principais do país, em Cam­­pinas, a 90 quilômetros da capital paulista, ficou parado ontem devido à greve. Segundo a Infraero, estavam sendo liberadas apenas as mercadorias perecíveis e os animais.

Por esse terminal passam, principalmente, produtos eletroeletrônicos e artigos de informática para abastecer as indústrias daquela região.

A categoria deve se reunir hoje às 8 horas em novo ato de protesto.

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